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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Qual é o rumo de sua empresa ?


Os tempos atuais estão impregnados de assimetrias, tente decifrar a realidade para não confundir uma âncora com um colete salva-vidas.
Por exemplo, veja o que ocorre em sua empresa: existe um diálogo para enfrentar os desafios dos tempos atuais? Quando seu colega de área é demitido, você assume as tarefas? Se você conseguir incorporar ao seu rol de atividades, a nova contratação será descartada? E ainda, se depois de algum tempo, você alegar estar sobrecarregado, a sua liderança revisará suas funções e permitirá a contratação de outro funcionário? Ou você será considerado frágil, com possibilidade de ser demitido para que a empresa encontre alguém que ‘suporte’ o volume de tarefas?
Entenda! Existe um abismo entre os termos ‘multifuncional’ e ‘exploração’.Para uma pessoa ampliar seu conjunto de tarefas é preciso vincular tecnologias de ponta (leia-se equipamentos, processos e gestão e pessoas) que permitam atender as demandas de um cargo. Sem isso é exploração mesmo.
Similar aos mecanismos que estimulam o consumo de um produto e, após descobrir o dano, se propõem um recall, o malabarismo vocabular de muitas empresas podem tornam o trabalho ainda mais precário. E esse problema é mais acentuado em países pobres onde os empresários se aliam para almejar políticas neoliberais em contextos onde o Estado está ausente há muito tempo. Isso representa mais perdas do que ganhos.
O antagonismo se reflete nos agrupamentos de afortunados entre a pobreza em grande escala.
Um Estado jamais permanecerá em harmonia se ignorar seus cidadãos. Segundo o IBGE, 65,6 milhões de pessoas estão fora da força de trabalho - o dado inclui os desempregados e quem desistiu de procurar uma vaga. (VEJA). É uma mácula o Brasil permitir o atrofiamento da criatividade e fazer mergulhar o amor-próprio desse enorme contingente de pessoas.
Em síntese: se os empresários demandam governantes que favoreçam suas organizações; ambos deveriam investir em Sustentabilidade Social.