Local

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

As brechas cognitivas e tecnológicas na América Latina








A globalização está impregnada de heterogeneidades conceituais. Para os países ricos e suas fortes corporações, ela é entendida como uma condição sine qua non para a continuidade da humanidade e dos negócios. Para os países pobres, ela representa mais perdas do que ganhos. Freqüentemente os detritos – ecológicos, sociais, econômicos – são o que sobram a eles. Os efeitos nocivos nas estruturas sociais, econômicas, políticas e culturais operam de acordo com a realidade de cada pais. Sejam denominados emergentes ou em desenvolvimento, os impactos são específicos a cada realidade. Contudo, independente da direção que esse vocábulo tome, a globalização2 estimula um turbilhão de efeitos e se avoluma com o desenvolvimento da microeletrônica e da conseqüente transformação de todos os setores da sociedade contemporânea. É um cenário que reconstrói a subjetividade, pois ao mesmo tempo em que ocorrem mudanças em algumas partes do globo, em outras, o termo impacto é o mais apropriado, principalmente nas sociedades frágeis que foram obrigadas a se submeterem às nações dominantes e abarcarem um antagonismo que se reflete nos pequenos agrupamentos de afortunados e numa pobreza em grande escala. Nos países desenvolvidos há uma busca de um equilíbrio na localidade, contudo a globalidade não compartilha riquezas. Dentre essas inúmeras facetas da atual complexidade, buscaremos discutir um dos fatores centrais responsável pela acentuação do fosso entre as nações: as brechas tecnológicas no sistema produtivo.
Publicado originalmente no website: Portal da América Latina
Leia na íntegra em: http://www.americalatina.org.br/