
(...) O tempo descrito por Albert Camus demonstra perenizar e estar à espreita e sedento por vínculos. E este é o momento da conexão não aleatória, um tempo carregado por um descontentamento generalizado com a corrupção. A descrença na política que ora é asfixiada pela crença naqueles que se comprometem em extirpá-la, ora ressurge cambaleante e sem direção e faz renascer a mágoa na população. Uma população cansada sente que está distante daquilo que mais deseja. Sim o amor desaparece porque o amor quer coisas futuras e o futuro parece nebuloso. (...)